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ZONA DE CONFORTO?

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Os políticos, os economistas, os spin doctors dessas novas formas de viver, de trabalhar, de pensar, de agir estão sempre a convidar-nos a sair da nossa zona de conforto. Por oposição, existe assim uma zona de desconforto, é isso? A primeira é-nos supostamente demasiado favorável, acomoda, amodorra, adormece, alegam. A segunda, por baptizar, é a que merece primazia, porque nos obriga a sair do sítio, nos obriga a mexer, nos faz supostamente crescer, avançar, evoluir. Ninguém nomeia essa zona de desconforto, e assim não se sabe bem o que é e onde fica. É para aqui, é para ali? Ah pois, é também suposto cada um procurar por si próprio essa tal zona. Assim, sem nome nem nada, a única alternativa que nos propõem ou avistamos é afinal outro tabuleiro com o mesmo jogo. Mais do mesmo? ‘Faites vos jeux! Faites vos jeux!’, instam-nos a jogar, parar não, que a máquina não suporta isso, que emperra. E a máquina não pode emperrar! Sim, mas jogar, outra vez, com as mesmas regras um jogo igual? Para...
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Da queda

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Cair, todos caímos. Aprender a lição não é aprender a não voltar a cair, porque isso pode voltar a acontecer, pois depende de factores exteriores e alheios à nossa vontade,  Aprender a lição é saber como levantar-se, e aprendermos a levantarmo-nos cada vez mais depressa, porque no chão não temos vista sobre o horizonte. Mas depressa demais também não, porque podemos ficar tontos.  Aprender a lição, afinal, é isso, é sabermos levantarmo-nos depois de uma queda, a uma velocidade que não nos entonteça e permita todo esse tempo (relativo) da reflexão do que fizemos errado, para voltarmos com mais sabedoria a tentar. Voltar a tentar sempre. Isso é a vida, uma eterna tentativa de fazer melhor e ir mais longe, de nos ultrapassarmos.  As vitórias sabem bem, mas aprendemos mais com as derrotas do que com as vitórias. isso também é a vida.
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E você, o que fez pela igualdade de direitos da sua mulher? (texto original em português, seguido da tradução francesa / texte original en portugais, suivi de la version française)  Foto: Creative Commons /  Brasil, 2013 Maria Objetiva-Fora do Eixo Este ano, o Luxemburgo adere pela primeira vez à Greve das Mulheres, que acontece no dia 7 de março, véspera do Dia Internacional da Mulher. A primeira Greve das Mulheres (ou Greve Feminista) teve lugar em 14 de junho de 2019 na Suíça, com mais de 500 mil pessoas a protestarem nas ruas de várias cidades da Confederação Helvética pela igualdade salarial entre mulheres e homens. Vários sindicatos nacionais apelaram à manifestação contra a revisão de 2018 da lei federal sobre a Igualdade entre Mulheres e Homens de 1996, pois esta não prevê quaisquer sanções por desrespeito à igualdade de remuneração. A mobilização de junho de 2019 foi a primeira a ser chamada ‘Greve das Mulheres’ – Grève des Femmes, Frauenstreik ...
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